É precisamente um "feminismo radical", mas embora a frase pareça ter um significado óbvio, a contribuição do colega Sergio M é muito pertinente, uma vez que o adjetivo é geralmente interpretado de acordo com o anglicismo radical que está mais relacionado à intolerância e à violência (que em espanhol se traduz como "radicalizado") e não como "apoiador do movimento original", de suas raízes ideológicas". Veja feminista radical.
Provavelmente no imaginário coletivo, principalmente machista, muitos imaginam uma mulher ou um grupo de mulheres que são agressivas, que odeiam homens ou que buscam a supremacia das mulheres. Nada poderia estar mais longe da verdade. O feminismo radical começou nas décadas de 1960 e 1970 e, como explica Célia Amorós, adere ao sentido marxista de "radical", que significa tomar as coisas pela raiz, ou seja, ir à raiz da opressão.